segunda-feira, 26 de abril de 2010

JUFRAN - Você sabe o que é? olhando você descobrirá...

(Essa foto-montagem peguei do nosso estimado Frei Bruno, OFM - melhores momentos)
O JUFRAN é um Encontro de Junioristas Franciscanos (as). Junioristas são Frades e Irmãs que estão na formação inicial, ou seja, já professaram os votos de pobreza, obediência e castidade nas suas respectivas Ordens e Congregações mas ainda não o fizeram por toda a vida.
O Encontro foi realizado na Fratenidade Santa Maria dos Anjos na Cidade de Franca (a terra do calçado, mas a gente estava na linda zona rural...)

O Palestrante foi nosso querido Frei José Carlos Pedroso, OFMCap, que refletiu conosco nos dias 23, 24 e 25 de abril sobre a Espiritualidade de Santa Clara de Assis; entre os subtemas a Contemplação e os Esponsais... foi muito bom, maiores detalhes no portal da Procasp.org.br

Você poder ler nossa história em alguns artigos neste blog. Nesta foto você pode visualizar como nossa Família Franciscana é bonita e pluriforme, grande árvore que cresceu da semente plantada por Francisco e Clara de Assis. Lá estavam os Menores, Conventuais, Capuchinhos, Irmãs Franciscanas de diversas congregações, Ordem Franciscana Secular  e Juventude Franciscana.

No Clausto da fraternidade, tudo é alegria.

Frei Nilton, OFMCap, estava presente!

Onde a Família Franciscana se reune, há muita música...

Festa...

Celebração da Ressurreição do Senhor com todo o Povo reunido (aqui estávamos na Igreja São Judas Tadeu - Franca - Celebração Eucarística das 19h
Trabalho e...

refeições...

Muitas refeições!
O Encontro foi encerrado com a celebração eucarística do 4º Domingo do Tempo Pascal - O Bom Pastor - presidida pelo Bispo de Franca, Dom Pedro, que fraternalmente comemorou conosco tão belo encontro de irmãos e irmãs.

Essa hisória já tem 800 anos e continua... Jufran é mais um fruto e uma conquista da nossa Família Franciscana!
E você pode fazer parte dessa história...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

“Tendo amado os seus que estavam no mundo amou-os até o fim”


É nessa certeza que eu, frei Anderson Luis de Oliveira, filho de José Maria de Oliveira (já falecido) e Maria Pereira de Oliveira, natural de Piracicaba, quero assumir meu ministério a partir do dia 21 de abril. Depois de uma longa caminhada, muitas alegrias e tristezas, chegou o dia em que diante da Igreja, da província dos Capuchinhos de São Paulo, dos meus amigos, de meus familiares e da Comunidade reunida na Igreja dos frades Capuchinhos de São Paulo, em Piracicaba, vou abraçar o Sacramento da Ordem, ou seja, me tornar presbítero (Padre), perante a Igreja, e nela como frade Capuchinho exercer esse ministério como serviço ao Povo de Deus.
Depois da Ordenação continuarei morando no Santuário, Nossa Senhora de Fátima, Sapopemba, onde junto com os irmãos da fraternidade e o povo dessa Igreja exercerei meu ministério. É com grande alegria que desde já agradeço as orações, o testemunho, amizade de toda nossa Província e de todos que fizeram e fazem parte dessa minha caminhada vocacional. De cada fraternidade que passei que no começo da caminhada, iniciada em 2000, ano em que comecei a fazer encontro vocacional, em Piracicaba, e a partir daí, me acolheram e acolhem como uma mãe a seus filhos ensinando-os a crescer em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Quero nesse tempo de graça reafirmar meu compromisso de poder contribuir no que for possível e estiver ao meu alcance, para que o Evangelho e o carisma franciscano seja conhecido cada vez mais, levando em conta sempre as minhas limitações de ser humano.

Que o Deus da vida nos ajude a caminhar como verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo, nosso mestre e Senhor. Que ele abençoe toda nossa Província e todo o povo de Deus e nos conceda todo bem e toda a graça. Na alegria do ressuscitado, desejo a todos que a sua Luz seja a nossa luz e que nós sejamos, na vida de nossos irmãos, também luzes a iluminar a caminhada.
Deus os abençoe sempre!!!
Frei Anderson Luis de Oliveira.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Notícias da Expo-vocacional

Olá pessoal, paz e bem!
Foi muito divertida a nossa segunda participação na Expo-vocacional. Os trabalhos começaram bem antes, desde a locação do local, até a preparação do material vocacional... ufa, e carregar os sofás, não foi fácil, mas conseguimos com a colaboração de todos!

Veja só quem passou por lá:
Esse é o nosso "stand" (carinhosamente chamávamos de barraca). Esse dia foi o da montagem; da esquerda para a direita temos o Frei Mateus, Frei Paulo, Postulante Kadu, Frei Marcelo e o Frei Geraldo!

Também vieram participar da nossa barraca o Frei Gerson, Frei Nilton, Frei Maurício, Frei Anderson - esse cabeludo que será ordenado no próximo dia 21 - Frei Evaldo, o Frei Décio e Frei Paulo ali em baixo.
  

Nossa barraca é tão chique, que o Pe. Antônio Maria quiz tirar foto com Frei Maurício (ou será o contrário?)

Veja como é fotogênico o Pe Pio, também apareceu na foto. Olha ele lá atrás fazendo pose!

Que bonito, quanto frade! Em pé, começando da esquerda: Frei Rafael, Frei Rosinaldo, Frei Airton, Frei Rafael (mesmo nome, ambos nascidos em Piracicaba, Pode?) Frei Mateus, Frei Maurício, Frei Décio, Frei Geraldo e Frei Eduardo mais à frente!
Que beleza, todos franciscanos... quer dizer, o Pe. Zezinho é Dehoniano! Mas seu coração é Franciscano... ehhehe


Aqui temos a ilustre presença do Frei Caetano, da Dalva Tenório (Grupo Cantores de Deus), seu filhinho, e o nosso sempre feliz Frei Geraldo!







É isso aí pessoal, desde já nossos agradecimentos a todos que nos ajudaram e torceram pelo sucesso do evento; um agradecimento especial a todos e todas que nos alegraram visitando a nossa "barraquinha capuchinha". Colocaremos mais fotos, aguardem!
Valeu mesmo!
A paz esteja com todos!
 Pastoral Vocacional Capuchinha

sábado, 3 de abril de 2010

A Páscoa que acontece em nossas vidas.



“Canto a Cristo que me libertará quando chegar glorioso.
Então a vida com Ele renascerá aleluia, aleluia.
Canto a Cristo que um dia voltará,
Festa para os seus amigos!
Festa de um mundo que já não morrerá,
Aleluia, aleluia”.

À luz do Mistério Pascal, a caminhada no mundo criado por Deus, muitas vezes marcado pelo mal e na busca da libertação integral, devemos interrogar-nos: Como estamos sendo esse sinal de Ressurreição para todos?

O batismo nos insere no mistério de Cristo morto e ressuscitado. Cada batizado é chamado a seguir Jesus Cristo e a conformar a própria vida a dele, caminhando sempre na novidade de vida (cf. Rm 6,4). Celebrar o mistério de Cristo é celebrar Cristo em nossas vidas e nossa vida em Cristo.

Creio que nós, como batizados, como parte do corpo místico de Cristo, vivemos e entendemos como processo pascal, caminhada pascal, vida pascal no Cristo e no Espírito Santo. Nossa Páscoa é fruto da Páscoa de Cristo. Nela Deus interveio definitivamente na história, derrotando as forças da morte e libertando-nos com seu Filho, que se fez um de nós, solidário nas alegrias e nas tristezas.

A experiência íntima com o Cristo pascal, cresce, desenvolve-se e consolida-se, participando da eucaristia, na qual, cada batizado une-se com Cristo na oferta da própria vida ao Pai mediante o Espírito.

A vida cristã é fundamentalmente vida em Cristo pelo dom do Espírito, fruto da Páscoa. Ser espiritual significa viver segundo o Espírito de Deus. A espiritualidade tem uma íntima relação com tudo o que somos e fazemos, segundo o Espírito. O Espírito acende em nós o amor, a paixão por Jesus Cristo e nos leva a pautar toda a nossa vida pela intimidade com ele. A espiritualidade cristã, que é o seguimento de Jesus, alimenta-se de uma verdadeira paixão por Ele, de uma amizade singular, de uma compenetração intimíssima, comunhão plena.

Embora vivamos em tudo segundo o Espírito de Deus, podemos ter momentos específicos para alimentar a vida espiritual. De acordo com a tradição mais antiga da Igreja, a vida espiritual é ancorada na participação da liturgia. Na liturgia, o tempo cronológico é transformado em tempo de Deus – Kairológico. Tempo da ação de Deus, que sempre agiu em favor do seu povo. Ao fazermos memória da páscoa do Senhor, participamos de seu mistério de morte e ressurreição. Em outras palavras, fazer a memória do Cristo é participar; é entrar em comunhão com o seu corpo tornar um só corpo com Ele e com os irmãos; é participar do seu destino; é participar da ressurreição na vida que brota da sua entrega.

Quando nos reunimos para celebrar o mistério de Cristo, Ele mesmo, por seu Espírito, vai moldando-nos à sua estatura, porque assume nossa vida em seu mistério (cf. At 20,7-12). O caminho de configuração com Cristo se dá pouco a pouco, no itinerário pedagógico-espiritual que o ano litúrgico proporciona. Durante o ano litúrgico, que tem como eixo e fundamento a páscoa, vamos progressivamente inserindo-nos no mistério pascal de Jesus Cristo. “Trata-se da recriação do nosso eu, adquirindo a forma de Jesus Cristo ressuscitado, segundo o Espírito de Deus. É processo lento e sofrido, e ao mesmo tempo, alegre e esperançoso, que deverá durar até a nossa morte.

Perfazendo seu próprio caminho pascal, cada pessoa está, ao mesmo tempo, participando e colaborando na páscoa de todo o tecido social, de toda a realidade cósmica (Cf. Rm, 8, 18-25), até à plena comunhão, quando Deus será tudo em todos (Cf. 1Cor 15,28)”. A celebração litúrgica repercute na vida e a vida é celebrada. Celebração e vida estão intimamente ligadas. Como seguidores de Jesus Cristo, progressivamente, tornamo-nos uma só realidade com Ele. É um processo, como dissemos acima, que atinge todo o universo e que se dá concretamente no cotidiano da nossa história. Cristo, embora tenha passado pela morte, venceu-a. Nós também venceremos.

Estimados irmãos e irmãs. Comprometemo-nos em sair de nossa celebração com um espírito Pascal capaz de transformar todos os sinais de morte presentes em nosso meio. Que a alegria dos primeiros discípulos e o fervor das primeiras comunidades cristãs sejam também nossa alegria e nosso fervor! Que Maria Mãe do Ressuscitado, interceda por nós e nos faça verdadeiramente, um povo Pascal!

Oremos
Senhor que salvas o corpo da morte e a alma das trevas,
Recebe o louvor que ofereço do fundo deste corpo sacrificado, mas vivo.
Permite que esta carne corruptível te seja santa; que meu canto tímido te seja agradável.
E habitarei os teus altares para sempre; pois sou todo teu, de corpo e alma.
Que a benção de Deus Pai a paz de Jesus Cristo e a sabedoria do Espírito Santo nos renovem e nos transforme. Trazendo-nos a beleza e a alegria nesta festa da Ressurreição!
E que a graça, o amor e a paz nos acompanhem, hoje e sempre.

Amém, Aleluia.



Dado em Taubaté, junto ao Convento Santa Clara, no dia 03 de Abril, Sábado Santo do ano de 2010.
Pax et Bonun. Aleluia.


Desejo a todos uma Feliz e Santa Páscoa.

Frei Mauricio José Silva dos Anjos – OFMCap.